Daisy Ridley era pouco conhecida antes de ser selecionada para o papel de Rey em Star Wars: O Despertar da Força, de 2015. Antes, a atriz havia interpretado papéis menores em programas de televisão e para o diretor do filme, J. J. Abrams, a falta de exposição anterior foi crucial para que o papel fosse de Ridley.
De sua personagem, Ridley disse que “ela vai causar impacto de uma menina poderosa. Ela é corajosa e ela é vulnerável, ela tem tantas nuances… Ela não tem que ser algo para personificar uma mulher num filme. Acontece apenas que ela é uma mulher mas transcende o gênero. Ela vai falar com homens e mulheres.”
A inclusão de atores que dialoguem com o público é essencial para garantir aceitação e gerar identificação com a audiência em todos os países onde o filme é exibido. Abrams e a produtora Kathleen Kennedy, já demonstram preocupaçãoem criar um universo que represente melhor a diversidade do mundo real e percebem cada vez mais que as redes sociais são fundamentais para se aproximar do público.
A indústria está caminhando para uma direção onde se percebe que fugir dos estereótipos geralmente resulta em filmes com histórias mais complexas e profundas, com as quais mais pessoas irão se identificar e com mais chances de deixar marcas duradouras na cultura.
De acordo com a agência de notícias britânica, Reuters, a intenção da distribuidora Disney — dona da Lucasfilm desde 2012 — é estimular a adesão de mulheres à franquia criada por George Lucas.
Fato é que, a cultura pop está sendo invadida por mulheres diferentes, algumas são princesas outras super heroínas, como Princesa Merida (Valente, 2012), Jessica Jones (2015), Katniss Everdeen (Jogos Vorazes, 2012), Rainha Elsa e Anna (Frozen — Uma Aventura Congelante, 2013), Imperatriz Furiosa (Mad Max: Estrada da fúria, 2015) e tantas outras que ainda estão por vir. Mais fortes, mais independentes e menos objetificadas.